A insulina facilita a entrada da glucose em todas as células do organismo. ( excepto neurónios e glóbulos vermelhos ).
Na presença da insulina a glicose liga se a receptores GLUT4 acelerando a travessia para a célulua. Uma vez presente na celula, é usada primeiramente como fonte de energia. se as necessidades energéticas da célula estiverem satisfeitas então a glicose é armazenada sobre a forma de glicogénio. Se as necessidades de glicogénio muscular estiverem satisfeitas, então é armazenada sob a forma de triglicerideos.
A insulina promove também a síntese proteica pois facilita a entrada de aminoácidos na célula. Daí, o interesse dos culturistas em querer usar esta hormona extremamente anabólica.
A insulinémia e a glicémia são paralelas. á medida que a glicémia aumenta, a produção de insulina também aumenta. Quando um indivíduo aumenta bruscamente a quantidade de glicose no sangue, por ingestão de uma refeiçao ou batido com muitos hidratos de carbono há uma resposta imediata da insulina, (hiperinsulinemia) o que provoca uma entrada macissa de glicose nas células levando a uma hipoglicemia transitória. geralmente caracterizada por uma sonolência/falta de energia até que a insulina regresse a estados normais. A ingestão de hidratos simples antes do treino costuma ser uma estratégia ineficaz uma
vez que ao começar o exercício o indíviduo estaria na hipoglicémia transitória.
Durante o exercício a insulinémia é baixa embora a glicemia seja alta. A supressão da insulina é tanta quanta intensidade se coloque no exercício. durante o mesmo a hormona que ganha lugar é glucagon responsável por usar o glicogenio muscular, transformando-o em glicose, pronta para ser usada como fonte de energia. à medida que o exercício é prolongado, o substrato energético usado passam a ser os ácidos gordos livres provenientes do tecido adiposo.
O exercício aumenta a permeabilidade da célula para a glucose. Sem depender de insulina. Este é o grande mecanismo de ação do exercício na diabetes. (continuação)