
1. Massa muscular têm um efeito positivo no gasto calórico
Manter massa muscular, por si só, requer um maior gasto energético do que massa gorda - um individuo com mais massa muscular irá necessitar de um aporte calórico superior apenas para manter o seu peso.
2. Treino de musculação requer energia
Uma sessão de treino de musculação intensa tem um gasto energético associado, seja proveniente de reservas de gordura, seja proveniente da dieta, origina uma menor acumulação de gordura.
3. A recuperação muscular implica um gasto energético
Durante o treino de musculação ocorrem microrroturas do tecido muscular e é necessária energia, em repouso, para reparar estes danos e manter o tecido muscular.
Posto isto, um treino intenso de musculação tem um gasto energético associado ao treino e aos pós treino, pois o metabolismo permanece acelerado após o treino, até que haja uma completa reparação muscular.
Pelo contrário, o treino cardiovascular tem um gasto calórico associado apenas ao momento de treino.
4. Mais massa muscular estimula a sensibilidade insulínica
Existem recetores de insulina na superfície do tecido muscular, com maior sensibilidade insulínica, e na superfície das células de gordura. Quanto mais massa muscular, maior a sensibilidade insulínica e menos insulina é libertada pelo pâncreas.
Níveis de insulina inferiores levam o organismo a buscar energia às reservas de gordura e armazenar a glucose proveniente dos hidratos de carbono na dieta como glicogénio muscular, sendo menos provável o seu armazenamento como gordura.
Assim sendo, o aumento de massa muscular altera o perfil de metabolização dos açucares e consequentemente o impacto nas reservas de gordura.
Resumidamente, é necessário dar atenção ao treino de musculação uma vez que a massa muscular do individuo tem sempre um efeito positivo na queima de gordura e não sofre adaptação por parte do organismo, ao contrário do que acontece com as componentes de cardio e intake calórico.