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FALANDO DA TESTOSTERONA -CONTINUAÇÃO

A nossa produção natural de testosterona vai de 7 a 10mg diárias. O usuário de quimica usa normalmente 10x mais. Tudo que seja acima de 1200mg semana, para mim é demais e temos que estar a falar de individuos experientes cujo o uso se justifique (Individuos com mais de 100kg (limpos) com intenções de aumentar a massa muscular)

o iniciante não precisa de mais de 400/500mg por semana.

Vejo individuos a colocar gramas de testosterona por dia e efetivamente, não se reflete nos resultados que apresentam. Acabam por intoxicar o corpo, cabeça e saturar os receptores, não obtendo nenhum beneficio extra com isso. O que vem provar a minha ideia, mais não é melhor.

A dose ideal acaba por variar de pessoa para pessoa, daí haver a necessidade de haver um “olho” que oriente a pessoa.

A minha dose ideal anda a volta das 750mg testosterona por semana. Não me sinto letargico, não me sinto hiperretido, não me sinto agressivo ou mentalmente perturbado. Ja tive ciclos em que a dose andava a volta das 400mg e mesmo essa dose baixa permite me ter resultados.

Nós temos uma proteina no nosso corpo que se chama SHBG (sex hormone- binding glubulin)

A maior parte da testosterona que circula na nossa corrente sanguínea encontra-se ligada a esta proteina. Fartei-me de ler artigos a respeito deste tema tentando perceber a correlação inversa entre os valores de testosterona e os valores de shbg, contudo entra uma variável nessa equcação que é a insulina. A insulina também apresenta a mesma correação inversa. Baixos valores de shbg indicariam um aproveitamento maior da testosterona. Valores baixos de shbg indicariam também resistência á insulina/hiperinsulinemia. Não obstante entra também nesta equação o sexo. Uma vez que a testosterona no homem até melhora o perfil lipidico e a sensibilidade á insulina, na mulher não acontece do mesmo jeito. Aliás, os pacientes femininos com diabetes apresentam usualmente valores de shbg baixos e por consequente niveis de androgénios maiores. Tentando não complicar nem encher isto com raciocínios paralelos, onde eu quero chegar é, há uma capacidade genética e individual que determina a quantidade de testosterona que é suportada pelo nosso corpo. A capacidade que temos em ligar testosterona ás proteinas que lhe permitem exercer a sua função ( falando de um forma leiga) determina em grande parte os nossos resultados em termos de ganho de massa muscular. Mas acredito que isto não é apenas determinado á nascença. Da mesma maneira que há fatores externos que impedem que o nosso corpo use a testosterona adequadamente, também há factores externos que trabalham a favor do nosso objectivo. Daí a importancia de o nosso corpo estar a funcionar perfeitamente. Só assim ele conseguirá evoluir, sem abusos, fazendo as coisas da forma correta, está nas nossas mãos. Desde a escolha da dose, dos diferentes compostos, da nutrição adequada, da suplementação específica, de um rácio treino/descanso adequados. Tudo tem que ter conta e medida.

Todas as funções do nosso corpo são reguladas pelo nosso corpo. Batimento cardíaco, apetite, humor, saúde sexual, reprodução, metabolismo, recuperação, energia, tudo é controlado por hormonas. Talvez muitas doenças pudessem ser curadas ou tratadas indo á raiz, tentando ajustar o perfil hormonal primeiramente com dieta, exercício e suplementos. E em ultimo caso recorrer as hormonas de forma sintética. Se damos insulina a uma pessoa que tem diabetes, porque não damos testosterona a alguém que por alguma razão não a consegue produzir ou a produz em valores baixos, tendo dessa forma a saude comprometida?

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