A minha dieta nao varia muito no que diz respeito à escolha dos alimentos em fase de volume ou em fase de corte, o que acaba por mudar sim é a quantidade deles.
O macronutriente, na minha opinião, mais importante será a proteina.
Para obtermos proteina temos várias fontes como carne de vaca, peito de frango, peito de peru, ovos, peixe gordo, peixe magro, proteina em pó (isolada). As fontes são todas de origem animal pois acredito que serão as mais completas para o processo de hipertrofia. Não escolho propriamente a fonte de proteina tendo em conta a percentagem de gordura que têm. Procuro ter variedade em todas as refeições, assim que escolheria um fonte por refeição. Agora, se uma das vossas preocupações passar por poupar dinheiro, ai terá que haver alimentos repetidos. Ovos, peito de frango e latas de atum, seriam as opões mais económicas. A proteina em pó, ainda que seja cara, quando falamos de uma boa proteína, se fizermos as contas por dose, acabara por dar um valor semelhante do peito de frango, a diferença é que tem que se comprar logo 1 ou 2 kg.
A seguir à proteina, o meu predilecto seria a gordura. Testemunhei várias vezes nos outros e em mim os grandes benefícios que a gordura podem ter. è um macronutriente que é desvalorizado e pouco explorado. Ao trabalhar com o Dave, pela primeira vez me apercebi disso. Além de serem alimentos mais saborosos são também mais densos, mais calóricos. Uso bastante gordura na dieta de pessoas cujo o sistema hormonal está desequilibrado. As pessoas não se dão bem com todo o tipo de alimentos, assim há que perceber aqueles que são melhor ou pior digeridos e retirar os últimos. Estar atento a forma como o nosso corpo reage após a ingestão de uma refeição. Nós retiramos proveito da dieta se estivermos aptos a absorver a que ingerimos. E como diz o grande médico Lair Ribeiro, todas as doenças começam no intestino.
É de grande importância vigiarmos o nosso sistema digestivo, Não somos tanto o que comemos, mas sim o que absorvemos.
Como fonte de gordura, escolheria azeite, abacate, frutos secos, amendoim, óleo linhaça, oleo de côco. Há mais, mas estas são as que uso diariamente e que são de fácil acesso.
Por fim os hidratos de carbono. São os que mais variam durante todo o processo e também de pessoa para pessoa. A nossa capacidade de assimilar, as necessidades ou ate mesmo a capacidade de comer são muito diferenciadas de pessoa para pessoa. Pelo que me vou focar apenas nos alimentos.
Aveia, creme de arroz, arroz, massa, fruta, batata, batata doce, mandioca, inhame e tortas de arroz.
Não limito o consumo de hidrato de acordo com o seu índice glicémico. Em tempo sim, ficava longe dos hidratos simples, para comer apenas a sua forma integral. A verdade é que ao misturar com outros alimentos, o índice glicemio não vai influenciar nada.
E comida "suja"? Há espaço para ela?
Sim, dependendo da pessoa. Poderá haver benefícios sim se for visto como uma extra e não como uma base. E mais uma vez, vai depender muito do indivíduo, Achar que as regras se aplicam a todas as pessoas é simplesmente estúpido. EU posso comer 1 refeição mais suja todos os dias que sei que não vou ganhar gordura dela, mas trabalho com pessoas que se o fizessem estariam obesas.
E suplementação ?
Falando de suplementação que tenha como objectivo simular refeições, não são de todo a minha primeira escolha,mas em situações em que é a unica coisa que se pode fazer, então sim é uma excelente ferramenta. Pessoas que trabalham em locais que não lhes é permitido comer uma refeição, uma batido com os macronutrientes certos, será uma solução.
Ou em situações que a pessoa já não consegue comer mais, o batido poderá ser uma forma de acrescentar calorias.
Mas se a pessoa puder comer uma refeição sólida, essa será a minha primeira escolha.
Assim sendo uma dieta poderá ter varias combinações de alimentos, dependendo das necessidades da pessoa e do seu objectivo.